Actualmente, os Tribunais - entenda-se Magistrados e Funcionários Judiciais - lutam pela manutenção e, acima de tudo, melhoria da qualidade e das condições de trabalho. Não o fazem por "birra", "mania" ou por ansiarem privilégios e regalias superiores às dos restantes cidadãos. Fazem-no porque efectivamente as condições de trabalho são péssimas, horríveis, tremendas e, principalmente por todos aqueles que necessitam de recorrer ao poder judicial.
Num sentido amplo, já foram divulgados na blogosfera, uma panóplia de acontecimentos fisícos de decadência dos Tribunais, mormente, instalações degradadas, falta de recursos humanos, meios informáticos deficientes, ausência de formação especifíca, etc...
E, pergunta o cidadão: Estes factores afectam-me directamente?
Resposta do cidadão: Parece-me que não.
Obviamente que é uma dedução errónea. Todos estes, bem como outros factores, afectam todos aqueles que visitam os Tribunais - ainda que fosse uma mera visita guiada (certamente alguns Tribunais seriam confundidos com museus) - e anseiam por uma decisão.
Assim, deixo aqui uma situação de luta real de muitos Magistrados e Oficiais de Justiça, simultanea em vários Tribunais deste país, onde os principais beneficiários não são os Magistrados e os Oficiais de Justiça, mas sim aqueles que por infortunio foram atirados para um Tribunal.
Refiro-me aos sinistrados, vitímas de acidente de trabalho que, não obstante a infelicidade de ficarem parcialmente incapacitados, por vezes atirados para uma cadeira de rodas, chegam ao respectivo Tribunal do Trabalho e, rampas de acesso "zero", encontram realmente escadas ou "escadões". Após este primeiro esforço e, já ultrapassada a porta principal, eis que surge pelo menos uma vintena de escadas. O sinistrado procura o elevador, mas não o encontra, não existe pura e simplesmente, e quando existe, pasme-se, em muitos casos não cabem as cadeiras de rodas.
Haverá, porventura alguém que não saiba, obviamente, que num tribunal do trabalho, diariamente são recebidos vários sinistrados, sejam pequenas ou grandes incapacidades!?
Pois é, são os Magistrados e Funcionários Judiciais que lutam e se manifestam também por estas situações, não porque são muito os pouco prejudicados por estas anomalias, mas porque se interessam por quem recorre aos Tribunais, pelo bem estar de todos os cidadãos.
Num sentido amplo, já foram divulgados na blogosfera, uma panóplia de acontecimentos fisícos de decadência dos Tribunais, mormente, instalações degradadas, falta de recursos humanos, meios informáticos deficientes, ausência de formação especifíca, etc...
E, pergunta o cidadão: Estes factores afectam-me directamente?
Resposta do cidadão: Parece-me que não.
Obviamente que é uma dedução errónea. Todos estes, bem como outros factores, afectam todos aqueles que visitam os Tribunais - ainda que fosse uma mera visita guiada (certamente alguns Tribunais seriam confundidos com museus) - e anseiam por uma decisão.
Assim, deixo aqui uma situação de luta real de muitos Magistrados e Oficiais de Justiça, simultanea em vários Tribunais deste país, onde os principais beneficiários não são os Magistrados e os Oficiais de Justiça, mas sim aqueles que por infortunio foram atirados para um Tribunal.
Refiro-me aos sinistrados, vitímas de acidente de trabalho que, não obstante a infelicidade de ficarem parcialmente incapacitados, por vezes atirados para uma cadeira de rodas, chegam ao respectivo Tribunal do Trabalho e, rampas de acesso "zero", encontram realmente escadas ou "escadões". Após este primeiro esforço e, já ultrapassada a porta principal, eis que surge pelo menos uma vintena de escadas. O sinistrado procura o elevador, mas não o encontra, não existe pura e simplesmente, e quando existe, pasme-se, em muitos casos não cabem as cadeiras de rodas.
Haverá, porventura alguém que não saiba, obviamente, que num tribunal do trabalho, diariamente são recebidos vários sinistrados, sejam pequenas ou grandes incapacidades!?
Pois é, são os Magistrados e Funcionários Judiciais que lutam e se manifestam também por estas situações, não porque são muito os pouco prejudicados por estas anomalias, mas porque se interessam por quem recorre aos Tribunais, pelo bem estar de todos os cidadãos.
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