Um estudante de Direito barricou-se numa sala de espera da Universidade Lusíada do Porto, ameaçando imolar-se pelo fogo.
"Deitou combustível nos sofás e ameaçou incendiar-se. Tentámos conversar com o aluno, à distância, porque ele não deixava ninguém aproximar-se, e percebemos que havia da parte dele uma ideia má sobre a universidade", contou à Agência Lusa o vice-presidente da Fundação Minerva, proprietária das Universidades Lusíada, António José Moreira.
O aluno, de 42 anos, barricou-se cerca das 11:00 e só saiu da sala pelas 14:00, "sem oferecer resistência, acompanhado pelo coordenador da Polícia Judiciária que esteve a dialogar com ele cerca de meia hora e depois de ter falado com uma jornalista da SIC".
"Demonstrava distúrbios psicológicos e invocava figuras políticas do passado, como Salazar, Hitler e outros", acrescentou António José Moreira. O aluno também "pediu uma auditoria ao curso de Direito por parte do Ministério da tutela".
O vice-presidente da fundação referiu ainda que o aluno frequenta o segundo ano do curso de Direito, tendo completado com sucesso todas as disciplinas do primeiro semestre, não lhe sendo conhecidos antecedentes que expliquem o seu acto.
In JN
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