O antigo director da Polícia Judiciária considera que, finalmente, o Governo lhe dá razão sobre a necessidade de reforçar o orçamento da PJ. Foi desta forma que Santos Cabral, em entrevista à TSF, comentou a notícia de que o Governo está a ponderar reforçar em 9 milhões de euros o orçamento daquela instituição.
Ao saber que o Governo pondera reforçar o orçamento da Policia Judiciária (PJ) com quase 9 milhões de euros, o antigo director da instituição sente que finamente o Governo lhe dá razão.Em entrevista à TSF, Santos Cabral lamentou apenas que a honra e o profissionalismo dos anteriores responsáveis da PJ tenham sido postos em causa na praça pública, quando desde sempre alertaram para a escassez do orçamento da Judiciária.
«Acho profundamente lastimável que, previamente a encontrar-se uma solução, que se tenha colocado em causa a honorabilidade e a capacidade profissional dos antigos dirigentes da Polícia Judiciária. Esta situação estava objectivada, era linear, estava clara. Tudo isto poderia ser tratado em tempo sem necessidade de vir para a praça pública sem atingir as proporções que atingiu», afirmou Santos Cabral.
Apesar de todas as criticas e dos acontecimentos dos últimos dias, Santos Cabral diz que não se sente traído pelo ministro da justiça.
«Isto são relações institucionais, não são relações pessoais. O que interessa aos cidadãos é que a Policia Judiciária funcione, que faça detenções, que continue a ser uma grande instituição graças ao empenho dos seus funcionários, disse.
Santos Cabral pronunciou-se, também, sobre a possibilidade dos cerca de nove milhões, com que o Executivo pretende reforçar o orçamento da PJ, virem dos cofres dos tribunais e não do Orçamento, conforme noticia esta sexta-feira o jornal «Diário Económico».
O antigo director da PJ diz esperar que esta solução seja uma «solução ponderada» e que «não vá colocar em causa o funcionamento dos próprios tribunais».
In TSF
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