A campanha "Obtenha os Factos" da Microsoft entrou numa nova fase a nível nacional e assenta agora no conceito de open choice, um termo com o qual a gigante do software, a par do objectivo de defender a primazia da plataforma Windows face ao Linux, pretende transmitir a ideia de que as escolhas tecnológicas devem ser racionais e não emocionais e logo assentar numa avaliação prévia da relação custo/benefício, explicou Marco Santos, responsável pela estratégia de plataformas da Microsoft em Portugal, em conferência de imprensa, esta quinta-feira.
"O aspecto mais importante quando ponderamos a adopção de tecnologia é que a escolha seja aberta de modo a recair sobre a oferta que maiores benefícios oferecer, e nunca que seja uma escolha por imposição de determinado departamento da empresa ou instituição", considera Marco Santos que lembra que o que está em causa é o Custo Total de Propriedade e não apenas o Custo de Aquisição.
Tal avaliação não parece ter existido no acordo entre o ITIJ e a Caixa Mágica assinado em Abril de 2005, acusa o responsável pela estratégia para a área das plataformas. "Além de não ter havido concurso público de adjudicação, era interessante saber se o Ministério da Justiça avaliou o impacto financeiro da migração do sistema operativo, se fez um levantamento de custos relativamente à formação dos recursos humanos, se pensou na questão do legado", sugeriu Marco Santos. "Não interessa se o software escolhido é open source ou proprietário, a questão está na existência ou não de um estudo prévio de impacto sobre as reais implicações dessa decisão", defende o responsável.
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