Do conteúdo da informação sindical emanada pelo SFJ (Sindicato dos Funcionários Judiciais), constam alguns aspectos que convém alastrar.
(...)
«É preciso também realçar que estas jornadas de luta são muito importantes no sentido de demonstrarmos à opinião pública que os funcionários judiciais ao contrário do que apregoa o Ministro da Justiça, trabalham em condições de enorme sacrifício, desgaste e penosidade. E, mesmo assim, com grande empenho e dedicação. (...) Mostrámos, também, que somos solidários com os trabalhadores de outros organismos do Ministério da Justiça. E reforçámos a unidade entre nós próprios. Não aceitamos as razões que fundamentam as inclusões ou as exclusões nos novos regimes, sejam eles o do subsistema de saúde ou o da aposentação, porque não há nenhum critério objectivo quanto à manutenção, ou não, desta ou daquela classe profissional. Enquanto o Ministério não alterar a sua atitude, vamos manter a nossa determinação e a nossa contestação. Assim, na reunião do dia 24/10, a propósito da revisão do Estatuto da Aposentação apresentámos um documento escrito fundamentando a manutenção de um regime especial, em face da nossa condição específica, e, pedimos a abertura de negociação suplementar, ao abrigo da Lei da Negociação. Pedimos a intervenção do Presidente a República para a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Decreto-Lei que nos exclui dos Serviços Sociais do Ministério da Justiça. E solicitámos a impugnação judicial da requisição civil. Estamos dispostos a assumir todos os procedimentos e acções que se justifiquem. E é preciso que cada um se capacite que esta luta só terá resultados se estivermos unidos e assumirmos as nossas responsabilidades. A luta compete a TODOS!
Assim, é fundamental que em cada local de trabalho seja observado o estrito cumprimento do horário de funcionamento das secretarias.
SE O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ENTENDE QUE NÃO JUSTIFICAMOS DIREITOS ESPECIAIS, ENTÃO NÃO NOS PODE EXIGIR DEVERES E OBRIGAÇÕES ESPECIAIS.
POR ISSO NÃO VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR DE “BORLA”!

Continuaremos a lutar até que os responsáveis nos respeitem e reconheçam a especificidade das nossas funções e o nosso empenho e dedicação em as cumprir.»
in SFJ
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