E o (des)respeito que houve para com Funcionários Judiciais e Magistrados.
Há formas e formas de legislar. Demagogia não é respeito. Calúnia não é respeito. Induzir a opinião pública de forma premeditada e reiterada com factos surreais, como meio para atingir um fim ...não é respeito.
Toda a campanha governamental que precedeu a aprovação de algumas medidas para a justiça foi no mínimo mórbida.
Agora, exibem-se ressentidos e apelam ao respeito e quiça, "bom senso", a que o governo não demonstrou ser exemplar.
Fica a notícia:
«Sócrates lança apelo aos agentes da justiça
O primeiro-ministro, José Sócrates, pediu hoje aos agentes da justiça "respeito" pelas medidas do Governo, defendendo que a redução das férias judiciais faz parte do programa do Executivo sufragado pelos portugueses nas últimas eleições legislativas.
A advertência de José Sócrates aos agentes judiciais foi feita no Pólo Tecnológico de Lisboa, no final da sessão pública de balanço sobre a aplicação d os programas de estágios nacionais e internacionais para jovens qualificados nas áreas de ciências e de tecnologia, o InovJovem e o InovContacto. Quinta-feira, durante o VII Congresso dos Juízes Portugueses, em Lagoa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Nunes da Cruz, fez duras críticas ao Governo pela sua actuação em relação ao sector da justiça. "Por eficiente que possa ter sido o discurso do privilégio (dos juízes), para agradar à opinião pública e captar o seu aplauso em benefício próprio, im punha-se antever que (o Governo), ao tratar os titulares de órgãos de soberania como funcionários mal comportados, se empobrece o Estado, se desacredita o direi to e se fragiliza o Estado de Direito", afirmou Nunes da Cruz.
Confrontado com a posição de Nunes da Cruz, José Sócrates lamentou as afirmações proferidas contra o seu Governo, mas recusou-se a responder directamente ao magistrado, alegando ter "muito respeito pelo Supremo Tribunal de Justiça". No entanto, o primeiro-ministro frisou que, em Portugal, "quem governa é o Governo" e que o executivo "tem a obrigação de aplicar o seu programa", no qual "está incluída a medida de redução de dois para um mês das férias judiciais". "Não há qualquer razão para que Portugal mantivesse a situação de ter os tribunais fechados durante dois meses. O Governo não desiste de querer uma justiça mais célere e que permita ao país melhores condições de competitividade", declarou José Sócrates. O primeiro-ministro fez depois questão de referir que aceita "quem discorda das medidas do Governo (…) Mas peço igual respeito aos que nos criticam em relação às posições do Governo. Valorizar a democracia é ter respeito mútuo por posições diferentes", insistiu o chefe do Governo.»
Fonte: SIC
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