O juiz de instrução criminal do Tribunal de Castelo de Paiva decidiu hoje levar a julgamento quatro técnicos da ex-JAE e dois responsáveis de uma empresa projectista, para apuramento de responsabilidades na queda da Ponte de Entre-os-Rios.
Os seis arguidos vão a julgamento na sequência de um recurso do Ministério Público sobre o despacho inicial de arquivamento do processo, que concluiu que o acidente ocorreu devido a causas naturais. Em Janeiro, o Tribunal da Relação do Porto acolheu o recurso do Ministério Público e decidiu que deviam ser levados a julgamento os seis arguidos, que foram hoje pronunciados pelo juiz de instrução do Tribunal de Castelo de Paiva. A decisão da Relação do Porto de levar seis pessoas a julgamento, dando razão ao recurso do Ministério Público, foi saudada na altura pela Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios.
Os seis arguidos vão a julgamento na sequência de um recurso do Ministério Público sobre o despacho inicial de arquivamento do processo, que concluiu que o acidente ocorreu devido a causas naturais. Em Janeiro, o Tribunal da Relação do Porto acolheu o recurso do Ministério Público e decidiu que deviam ser levados a julgamento os seis arguidos, que foram hoje pronunciados pelo juiz de instrução do Tribunal de Castelo de Paiva. A decisão da Relação do Porto de levar seis pessoas a julgamento, dando razão ao recurso do Ministério Público, foi saudada na altura pela Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios.
Já a Ordem dos Engenheiros reclamou então que fosse feita "Justiça de forma célere, em respeito pelas vítimas e seus familiares e pelo bom-nome dos engenheiros acusados", os quais, no entender daquela organização profissional, "não são responsáveis pelas causas" da queda da Ponte Hintze Ribeiro. A derrocada da Ponte de Entre-os-Rios ocorreu a 4 de Março de 2001, causando a morte a 59 pessoas que seguiam num autocarro e em três automóveis que atravessavam naquele momento o tabuleiro.
Fonte: SIC
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