O Estado gasta 16,2 milhões de euros (M€) por ano para manter em funcionamento os 12 centros educativos de jovens delinquentes do Instituto de Reinserção Social, avançou a edição desta segunda-feira do Correio da Manhã.
Nestas instituições encontram-se 271 menores, o que, fazendo as contas, implica ao Estado gastar 59.778 euros por cada um anualmente, ou seja, 4.981 euros mensais.
O secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, explicou que nos 12 centros, dez masculinos e dois femininos, trabalham 590 funcionários (49 em média por centro), o que significa que, em média, há 2,1 funcionários por jovem.
Conde Rodrigues considera o rácio funcionários/jovens «muito elevado», pelo que «existe uma sobredimensão dos centros», por exemplo, no centro de S. José (Viseu) há 28 funcionários para cinco crianças.
Segundo os sindicatos, o Governo pretende fechar os centros de São Fiel (Castelo Branco), Vila Fernando (Elvas), Mondego (Guarda) e São José (Viseu). Mas, de acordo com Conde Rodrigues, os centros não vão ser fechados, «pois as instalações podem ser destinadas à Segurança Social para acolhimento de jovens que não estão a cumprir pena, que foram, por exemplo, abandonados», adiantou.
Relativamente aos funcionários, o secretário de Estado esclareceu que entre 200 a 300 possam executar tarefas nos centros da Segurança Social. «Não haverá despedimentos», assegurou.
Conde Rodrigues mencionou ainda que a reestruturação destas instituições está na «fase de avaliação», embora esta semana já possam haver decisões.
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