O ministro da Justiça não aceita que se façam balanços negativos do impacto das novas férias judiciais uma vez que as comparações estão a ser mal feitas. Alberto Costa lembra que agora existem mapas de férias nos tribunais e que este período já não é só para se tratar de processos urgentes.
O ministro da Justiça refutou, esta sexta-feira, que se faça um balanço negativo da mudança das férias judiciais.Em declarações à TSF, Alberto Costa, diz que os relatos de baixa produtividade nos tribunais, nesta segunda quinzena de Julho, falham porque a comparação está a ser mal feita.De acordo com o ministro, é preciso comparar o «produto», ou seja, «o resultado do funcionamento (dos tribunais) durante estas duas novas quinzenas, que são retiradas ao anterior período de férias judiciais, com o que se passava no passado».
«Não se trata de comparar com outras situações mas com a situação que, no passado, nós conhecíamos que era de férias judicias com apenas processos urgentes a serem tratados nos tribunais. Porque agora há mapas de férias, coisa que nunca tinha existido em Portugal, mapas de férias nos tribunais... e esse é um dado muito importante para sintonizar os nossos tribunas com as novas realidades da vida económica e social», adiantou o ministro.
Alberto Costa faz esta sexta-feira um balanço do trabalho na reforma da acção executiva durante este ano. O ministro manifesta-se muito satisfeito com os resultados, com novos juízos criados, o dobro face ao ano passado.
In TSF
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