Quando um membro de extrema importância do partido que actualmente nos governa, referindo-se expressamente a um dos seus militantes, deputado e ex. ministro para que este se demita... o que pensar!?
Destarte, publico neste blog um post da autoria de Ana Gomes inserido no blog causa nossa:
«Titeriteirices na Cultura irritam qualquer um. Mas na Economia inquietam: e é na energia que o desnorte estratégico do «centrão» mais assusta. Ressalta num plano tecnológico que ignora recursos que Portugal tem para dar e podia vender bem, se soubesse investir (o mar e a energia solar).
O episódio EDP é mais um na valsa do «centrão» em que ex-governantes alternam na chefia de empresas públicas ou participadas pelo Estado, sob a batuta dos governantes do momento. Mas a promiscuidade atinge níveis inéditos, neste caso: um dos ex-governantes e aspirante a controlador da empresa de serviço público, é também representante máximo de um accionista privado estrangeiro, o principal concorrente da dita empresa; e foi enquanto governante quem autorizou a participação a esse accionista estrangeiro nessa e noutra empresa pública; é ainda ... deputado... socialista.
Joaquim Pina Moura devia ter a decência de abandonar o Parlamento. A Comissão de Ética da Assembleia da República devia considerar o caso e declarar a incompatibilidade, para credibilizar a função parlamentar. Governantes e dirigentes socialistas deviam parar de dar cobertura a tal promiscuidade. Militantes socialistas deviam deixar de continuar calados.»
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