Todos os 115 funcionários de investigação do departamento responsável pelo combate à corrupção e criminalidade financeira da Polícia Judiciária (PJ) estavam, pelas 12:00, a aderir à greve de hoje, disse à agência Lusa fonte sindical.
O presidente da Associação Sindical dos Funcionários Judiciais (ASFIC) da PJ, Carlos Anjos, afirmou que a greve sectorial de 24 horas iniciada às 00:00 de hoje continua a registar uma adesão de 100 por cento.
"No edifício do Departamento Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) não há ninguém do pessoal de investigação", declarou.
A associação sindical estima ainda que durante todo o dia a adesão à greve "continue a ser de 100 por cento".
A greve sectorial em dias alternados que vai durar até final de Abril deverá, assim, paralisar totalmente o DCICCEF, uma das áreas mais importantes do universo policial.
Os profissionais da investigação reclamam por melhores condições salariais, sociais e de trabalho.
A ASFIC diz que, nos últimos meses, saíram da PJ mais de 200 pessoas e o pessoal de investigação criminal está, neste momento, reduzido a cerca de 1.200 elementos, o que preenche apenas 40 por cento das vagas do quadro da Judiciária.
Na terça-feira, o ministro da Justiça, Alberto Costa, considerou que o protesto, "do ponto de vista do Governo, não tem justificação", mas adiantou que o Executivo "reconhece os direitos dos trabalhadores" e "não discute a legitimidade" da acção.
A agência contactou o Ministério da Justiça que até ao momento ainda não deu números da greve.
Fonte: Lusa
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