As comissões de trabalhadores do distrito de Braga querem que o Governo reforce, com meios humanos e materiais, os Institutos de Desenvolvimento e Inspecção do Trabalho (IDICT) e que construa novas instalações para os institutos de Vila Nova de Famalicão e Guimarães.
"Tendo o distrito 60 mil empresas, é necessário e urgente o reforço humano e material dos IDICT. Por isso, reclamamos o aumento dos cerca de 25 inspectores, bem como o pessoal auxiliar", afirmam. No mês de Janeiro, registaram-se 51 mil desempregados, no distrito, Manuel Bandeira revelou que uma das situações que mais os preocupa prende-se com o facto de cerca de 3700 desempregados ficarem sem subsídio de desemprego "a médio prazo. Poderá criar uma situação social difícil para as famílias", afirmou.
Além disso, apontam ainda as "incapacidades físicas" das instalações da inspecção do trabalho, bem como a necessidade de dotar as instalações de "melhores condições de trabalho".
Estas são apenas duas das reivindicações das Comissões de Trabalhadores do distrito de Braga, que ontem tiveram o seu primeiro encontro distrital, em Riba de Ave, Famalicão. Foi elaborada uma carta reivindicativa para entregar ao Governador Civil de Braga e a todos os grupos parlamentares.
Segundo o coordenador distrital das comissões de trabalhadores, Manuel Bandeira é também "urgente" criar uma escola de formação profissional para o Vale do Ave, não só para que os desempregados possam ter formação noutras áreas e serem assim reconvertidos, mas fundamentalmente para os jovens que procuram o primeiro emprego. Aliás, Manuel Bandeira refere mesmo o "bom exemplo" da escola de formação de Mazagão.
Do mesmo modo, as comissões consideram necessária a reactivação das Comissões de Conciliação e Julgamento no Trabalho que, segundo dizem, poderiam resolver problemas menos graves, libertando tribunais e inspecção do trabalho para situações mais graves.

In JN

edit post

Comments

0 Response to 'Comissões de Conciliação e Julgamento no Trabalho '