O ministro da Justiça concorda com um eventual aumento dos poderes operacionais da polícia europeia, Europol. No entanto, Alberto Costa exclui a hipótese da criação de uma «polícia federal, tipo FBI (norte-americana)».

Para o ministro Alberto Costa a questão da Europol evoluir para uma polícia federal é «absurda», mas o aumento dos poderes operacionais da força de segurança é uma «necessidade».
«A Europol não tem de evoluir para uma polícia federal, porque a Europa não é uma realidade federal. Seria algo absurdo», disse, após a reunião preparatória da Conferência das Partes na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que decorre em Lisboa sob a égide da agência da Organização das Nações Unidas para a droga e crime (UNODC).
O aumento dos poderes operacionais da Europol foi discutido na convenção sobre o futuro da Europa e, tal como a maioria dos participantes, também o ministro português se mostrou favorável a esse aumento.
«A maioria dos participantes inclina-se para a necessidade de acrescentar alguns poderes dessa natureza aos existentes, que são fundamentalmente poderes no domínio da troca de informações. Partilho deste ponto de vista, mas isso não significa que venha aí um FBI», afirmou.
Questionado sobre o combate à corrupção em Portugal, o ministro lembrou que estão a ser admitidos mais 150 novos inspectores para a Polícia Judiciária (PJ), alguns dos quais vão trabalhar no combate contra a corrupção e criminalidade económica.

In TSF

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