A lei que reduziu as férias judiciais de Verão é tão má que não há maneira de a cumprir. Por isso este ano o defeso judicial será apenas (formalmente) de um mês (Agosto). Apesar disso os tribunais estarão tão parados na segunda quinzena de Julho e na primeira de Setembro como estavam anteriormente. Só que, ao contrário do que vinha acontecendo, este ano a 15 de Setembro ainda muita coisa estará para resolver no dossiê «férias».
Com efeito, a organização das férias dos magistrados e dos funcionários está a gerar a maior das confusões, para os próprios e para a programação do serviço. Os advogados irão também pagar alta factura. Mas o maior prejudicado, mais uma vez, vai ser o cidadão comum que recorre à justiça.
No final, se alguém se atrever a fazer as contas com rigor, verificará que o país perdeu e muito. Mas mais uma vez ninguém será responsabilizado por isso.
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