O ministro da Justiça afirmou hoje, acerca da possível criação de uma unidade de resposta táctica no seio da Polícia Judiciária , que não está em causa criar "nada semelhante às unidade especiais existentes noutras polícias".

"Não está em causa criar na Polícia Judiciária (PJ) nada de semelhante às unidades especiais existentes noutras polícias (PSP e GNR)", garantiu Alberto Costa em declarações à Agência Lusa, a propósito da proposta feita pela PJ ao Ministério da Justiça para criar uma unidade de resposta táctica para "apetrechar" a Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) em acções de maior perigosidade.

O ministro assegurou também que "não está em causa dedicar em exclusivo qualquer elemento da PJ a esse tipo de actividade", precisando que "o que se projecta é constituir uma equipa onde pessoas particularmente competentes e treinadas possam dar apoio a operações onde os riscos e a perigosidade sejam importantes, como, por exemplo capturas ou entrada em certos locais que oferecem características de perigosidade e de risco".

"Isso está a ser estudado, mas não se trata de constituir unidades que repliquem aquelas que existem noutros corpos de polícia", insistiu Alberto Costa , no mesmo dia em que a Associação dos Profissionais da GNR e duas associações sindicais da PSP manifestaram-se contra a ideia.

Entretanto, o director nacional da PJ disse hoje à Lusa que o objectivo da criação desta unidade especial é equiparar a PJ às suas congéneres europeias.

In Portugal Diário

Em outras páginas da web:

edit post

Comments

0 Response to 'Judiciária sem unidade especial'