Mais uma vez, afirma Santos Serra, «a culpa foi das providências cautelares, que tira tempo aos juízes para se ocuparem das sentenças». O presidente do Supremo Tribunal Administrativo acrescenta, ainda, que «na área tributária sente-se essa ausência de decisão a tempo e horas, porque são milhões de euros que deixam de ser cobrados».
Corre-se, assim, o risco prescrição de casos que envolvem milhões de euros de dívidas e o que vale, diz Santos Serra, «é a recente medida prevista no Orçamento de Estado para 2007».
Enquanto os processos estão pendentes nos tribunais, o prazo da prescrição não corre, à semelhança do que acontece nas dívidas privadas no Direito Civil. Uma medida que, segundo o magistrado «só peca por tardia».
Manuel Santos Serra espera que 2007 seja o ano de os tribunais entrarem, finalmente, «na normalidade».
Comments
0 Response to 'Justiça: «2006 foi ano de tribunais parados»'