Só para que fique bem claro, nada tenho contra formação complementar, bastante exigente, aplicável a todos senhores magistrados em áreas como psicologia, economia ou sociologia, apoiada depois em peritos competentes em determinadas áreas, mas o que é demais é demais. A licenciatura em Direito é essencial para o exercício condigno e pensado da função de magistrado. Entre outras, vinca uma ideia essencial a um Estado de Direito, muitas vezes esquecida por quem exerce o poder: o poder judicial não é um prolongamento do poder político.
Para finalizar, por agora, descobri que a ideia é de Boaventura Sousa Santos. Ó inclemência, ó martírio... mas de quem mais poderia surgir uma ideia destas? Sugiro até que os crimonosos, que obviamente adquirem conhecimentos jurídicos gerais durante as suas permanências na prisão, estejam igualmente habilitados a ombrear com os novos insignes "juristas" no acesso ao cargo de magistrados.
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