O Ministério da Justiça está a tentar desbloquear a dívida de cerca de 20 milhões de euros para com algumas empresas de transporte de passageiros que, em retaliação, deixaram de transportar gratuitamente os funcionários da Justiça.
Há já algumas cidades onde isso se verifica, como Braga, Bragança, Barreiro, Aveiro, Portalegre e Coimbra. Na passada quinta-feira, o JN deu conta da situação vivida em Coimbra, onde cerca de mil funcionários viajam mensalmente nos transportes urbanos (SMTUC).
A dívida do Ministério da Justiça para com aqueles serviços é de 1,5 milhões de euros. Os funcionários do Ministério da Justiça, incluindo juízes, magistrados, oficiais de justiça e inspectores da Polícia Judiciária têm livre trânsito nos transportes públicos, sendo essa despesa assumida pelo Governo. Há cinco anos que os pagamentos estão atrasados. Só no ano passado, segundo a Antrop, a associação nacional das empresas de transportes de passageiros, a dívida ultrapassou os quatro milhões.
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