Um jogador de futebol vale essencialmente pelo que é capaz de fazer dentro das quatro linhas. Hoje, no entanto, o valor de um futebolista mede-se muito também pelo que ele é capaz de fazer fora dele. A imagem suplanta muitas vezes os feitos no relvado e saber rentabilizá-la é tantas vezes mais decisivo do que as façanhas no jogo que há mais de 100 anos apaixona o planeta. Futebolistas como David Beckham, ou mesmo Ronaldo, Figo ou Zidane, asseguram contratos em que a componente da cedência dos direitos de imagem suplanta o valor dos contratos pela prestação do serviço de jogar futebol.
Em Portugal, por uma questão de mercado, mas também porque os principais jogadores acabam por emigrar para as ligas mais ricas, esta realidade tem uma dimensão bem inferior. Quase sempre os direitos de imagem são cedidos de forma quase graciosa aos clubes, que, exceptuando um ou outro caso nos três grandes, não são capazes de os rentabilizar e quando são pouco ou nada reverte para o bolso do futebolista.
O advogado portuense António Vilar quer inverter a situação e ocupar um nicho de mercado livre, tendo no final do ano passado disponibilizado um gabinete especializado em direito desportivo e com especial enfoque na defesa dos direitos de imagem dos principais protagonistas do futebol, sejam eles futebolistas, treinadores, ou até árbitros.
A pouca importância que actualmente têm no país os direitos de imagem têm mais a ver com a falta de interesse do que propriamente com a dimensão do mercado e é isso que Vilar quer aproveitar, salvaguardando os interesses dos futebolistas, quase sempre muito mal informados a este respeito "É uma área inexplorada mas que começa a fazer cada vez mais sentido. É um ramo de direito novo e é normal que ainda haja pouca informação. Mas, no caso dos jogadores de futebol, quase sempre fazem dois contratos, um que tem a ver com a actividade profissional e outro que tem a ver com a imagem. E é necessário saber gerir bem este último... Na maior parte das vezes isso não acontece".
Para já e com sensivelmente três meses de actividade são os jogadores do F. C. Porto e do Boavista que mais procuram o gabinete de António Vilar. Por um proximidade geográfica, mas também por serem atletas mais mediáticos. A dimensão do mercado português não permite que se atinjam os valores impressionantes dos contratos de imagem das ligas mais fortes, mas António Vilar diz que há jogadores "que valem meio milhão de euros" anuais.
António Vilar propõe-se também dar apoio às SAD, que diz estarem "totalmente desprotegidas", e aponta como exemplo as recentes falências, como a do Estoril, essencialmente devido ao "amadorismo" e "falta de profissionalismo", a que se junta um incompreensível "desconhecimento jurídico".
Em Portugal, por uma questão de mercado, mas também porque os principais jogadores acabam por emigrar para as ligas mais ricas, esta realidade tem uma dimensão bem inferior. Quase sempre os direitos de imagem são cedidos de forma quase graciosa aos clubes, que, exceptuando um ou outro caso nos três grandes, não são capazes de os rentabilizar e quando são pouco ou nada reverte para o bolso do futebolista.
O advogado portuense António Vilar quer inverter a situação e ocupar um nicho de mercado livre, tendo no final do ano passado disponibilizado um gabinete especializado em direito desportivo e com especial enfoque na defesa dos direitos de imagem dos principais protagonistas do futebol, sejam eles futebolistas, treinadores, ou até árbitros.
A pouca importância que actualmente têm no país os direitos de imagem têm mais a ver com a falta de interesse do que propriamente com a dimensão do mercado e é isso que Vilar quer aproveitar, salvaguardando os interesses dos futebolistas, quase sempre muito mal informados a este respeito "É uma área inexplorada mas que começa a fazer cada vez mais sentido. É um ramo de direito novo e é normal que ainda haja pouca informação. Mas, no caso dos jogadores de futebol, quase sempre fazem dois contratos, um que tem a ver com a actividade profissional e outro que tem a ver com a imagem. E é necessário saber gerir bem este último... Na maior parte das vezes isso não acontece".
Para já e com sensivelmente três meses de actividade são os jogadores do F. C. Porto e do Boavista que mais procuram o gabinete de António Vilar. Por um proximidade geográfica, mas também por serem atletas mais mediáticos. A dimensão do mercado português não permite que se atinjam os valores impressionantes dos contratos de imagem das ligas mais fortes, mas António Vilar diz que há jogadores "que valem meio milhão de euros" anuais.
António Vilar propõe-se também dar apoio às SAD, que diz estarem "totalmente desprotegidas", e aponta como exemplo as recentes falências, como a do Estoril, essencialmente devido ao "amadorismo" e "falta de profissionalismo", a que se junta um incompreensível "desconhecimento jurídico".
In JN
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