A direcção nacional da PSP tem vindo a recusar a oferta de coletes por parte de entidades privadas, não obstante a sempre divulgada falta de meios. O alerta foi lançado ontem pelo administrador da Liberty Seguros, José António de Sousa, durante a cerimónia de oferta de 100 coletes de protecção (que custam cerca de mil euros cada ) à Associação Sindical Independente dos Agentes da PSP (ASG).
Questionado pelo JN sobre a razão de os coletes serem entregues a um sindicato e não à direcção nacional, José António de Sousa explicou "Há um ano estabelecemos contacto com a PSP nesse sentido, mas a nossa oferta foi recusada e optámos então por fazer a entrega a uma organização que representa os elementos da PSP. A PSP diz que não pode receber ofertas de empresas". Além disso, o responsável pela empresa garante que o intuito é apenas "a melhoria das condições de trabalho da PSP". Porque, admitiu, "quanto mais eficaz for esse trabalho, mais segurança há, e isso acaba por reverter também a favor da nossa seguradora e como cidadão não posso deixar de lamentar que falte tanta coisa nas nossas forças policiais, enquanto se assiste a um aumento dos níveis de criminalidade". Peixoto Rodrigues, dirigente da Associação Sindical, vai agora verificar quais as "esquadras que poderão ter mais lacunas a nível de coletes e vamos distribuí-los", salientando a falta deste tipo de equipamentos.
"Foi anunciado o fornecimento de mais coletes, mas não é o suficiente", fez questão de sublinhar o sindicalista.
A direcção nacional da PSP confirmou ao JN a recusa de ofertas e garante que "há material suficiente".
edit post

Comments

0 Response to 'Direcção nacional da PSP recusa oferta de coletes'