As audições do director nacional da Polícia Judiciária, proposta pelo PSD, e do secretário de Estado da Justiça, sugerida pelo PS, sobre a situação da PJ foram aprovadas, esta quinta-feira, por unanimidade na Comissão de Assuntos Constitucionais.
O PSD tinha requerido, em carta ao presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, a audição do director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, sobre a situação financeira da instituição que, na opinião dos social-democratas, vive uma «paralisia» da investigação.
Na reunião de hoje daquela comissão, o PS, como os restantes partidos, aceitou que Alípio Ribeiro fosse ouvido, mas sugeriu que o secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, fosse igualmente chamado para esclarecer aos deputados, enquanto responsável político, a situação da PJ.
«O director nacional da PJ deve vir à comissão, mas como a Assembleia da República fiscaliza os actos do Governo e da política e o director nacional da PJ não tem responsabilidades políticas devia ser acompanhado pelo secretário de Estado da Justiça», declarou o deputado do PS Ricardo Rodrigues.
Inicialmente, o PS propôs uma audição conjunta, mas o presidente da Comissão, o socialista Osvaldo Castro, referiu que audições conjuntas não são habituais e assinalou que Alípio Ribeiro estaria a falar perante o seu superior hierárquico e o PSD também rejeitou essa hipótese considerando que «seria estranho».Acabaram por ser votadas duas audições separadas, que todos os partidos presentes - PS, PSD, PCP, CDS-PP e Bloco de Esquerda (BE) - aprovaram.
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