O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) defendeu uma alteração do actual modelo de formação de magistrados e advogados, que deve ser inserida na reforma do sistema de Justiça e das carreiras forenses.
Num parecer ontem divulgado e intitulado "A Reforma da Formação de Magistrados e Advogados", o SMMP propõe também, entre outras ideias, a "recriação de uma cultura judiciária comum", que permita aos candidatos a profissionais do foro terem "uma fase inicial de aprendizagem conjunta".
"Um tronco comum que lhes permita depois fazer uma opção profissional descomplexada e, simultaneamente, compreender os valores e códigos de intervenção de cada profissão forense", pode ler-se no texto, citado pela agência Lusa.
Ainda segundo o documento da direcção do SMMP, faz "hoje todo o sentido pensar no aproveitamento do actual 5.º ano de Direito - que desaparecerá por via da chamada "Carta de Bolonha" -, tendo em vista a criação desse tronco comum de formação das profissões forenses".
"Um período organizado conjuntamente por faculdades escolhidas para o efeito, pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e pelo Centro de Formação da Ordem dos Advogados, que tivesse como objectivo a aproximação directa dos licenciados às realidades das profissões judiciárias", lê-se no parecer do sindicatol liderado por António Cluny.
edit post

Comments

0 Response to 'Sindicato propõe formação comum'